Sejam Bem Vindos ao Templo da Dança Árabe!!!

Para todos que amam a Dança árabe e fazem dela mais do que uma simples atividade, mas sim uma filosofia de vida, venha fazer parte desta grande família, do nosso templo da Dança Árabe...

Escola de Dança Carla Cecílio

A Cia de Dança Carla Cecílio é uma escola de dança especializada na dança e cultura árabe!!

Porque dançar é...

Pura magia!!

Louvada seja Dança...

"Quando você dança, seu propósito não é chegar a determinado lugar. É aproveitar cada passo do caminho". (Wayner Dyer)

Estética, Beleza e Emoção

Os movimentos surgem das emoções particulares de cada um, e transformam-se em arte quando encontram uma linguagem universal,já que o ser humano tem uma essência comum". (Klauss Vianna)

30 de outubro de 2010

As fases da Dança do Ventre

(na carreira de uma bailarina)
por Jorge Sabongi

Sabemos que a dança do ventre é uma jornada para o resto da vida de todas as mulheres que se predisponham a levá-la a sério e tê-la consigo como balizamento emocional, e elemento estruturador da auto-estima. Em se tratando de aprendizado com intuito profissional, existem algumas fases que devem ser conhecidas:

1) Sede de aprendizado - Tudo começa quando uma mulher tem o primeiro contato com a dança e vislumbra a possibilidade de vir a aprendê-la. Nesse instante, quer saber tudo o que a professora sabe, e acredita que em um mês estará totalmente desenvolta a fim de se apresentar para quem mais gosta.

2) Desânimo ao achar que nunca vai aprender (primeiros 6 meses) - Aparece nas primeiras dificuldades com movimentos mais elaborados e que necessitam coordenação específica.

3) Confiança em acreditar que pode fazer (1 ano) - Após superar o desânimo e continuar com perseverança seus estudos de dança, percebe que, com treino, consegue fazer alguns dos movimentos já suficientes para cumprir os objetivos para os quais se determinou.

4) A primeira dança para o público - É o momento mais importante. Aqui fica definida qual a estrada que vai trilhar. Se as palmas e os elogios acontecem, provavelmente inicia-se um processo de euforia e a crença de que poderá ir além.

5) Início de danças para o público com mais freqüência (2 anos) - Início de uma fase difícil de lidar. A bailarina acredita que domina seu público e que "já sabe tudo"e "pode ensinar muito". Ouve pouco e fala demais. Inicia uma fase de auto-confiança semelhante a uma bolha, que pode esvaziar a qualquer momento. Ela mesma desenha para si uma promessa de sucesso; sua preocupação principal: o cachê. O ego começa a contrastar.

6) Desequilíbrio com o ego e dificuldades em lidar com a humildade - Lida com elogios de forma desequilibrada, podendo perder os traços de humildade. É a tendência para criticar e o desconforto extremo quando vira para si o alvo da crítica. Nesse momento, geralmente, começa a dar aulas, despreparada e sem a generosidade necessária. Assim, não oferece a suas alunas o que de fato deveria.


7) Estrelismo (3 anos) - A pior de todas as fases. O momento negro na carreira da bailarina de dança do ventre profissional. Acredita que ninguém sabe mais do que ela: "todos precisam aprender". É a senhora das palavras, das opiniões e das verdades. Modéstia passa a ser uma palavra desconhecida e o convívio social é permeado pelo interesse profissional. Por vezes, ao ser questionada sobre seu tempo de estudos em dança do ventre adiciona todos os cursos de balé que já fez na vida e diz "já estou trabalhando nessa área há dez anos", quando na verdade só começou a estudar a dança oriental há dois. A inflação no tempo de experiência pode ser extendida para a lista de apresentações profissionais e até mesmo a dança no clube do bairro está lá presente no currículo.

8) O sucesso não chegou como previsto - É o momento da dúvida: afinal, o que saiu errado? A cartilha dizia que era esse o caminho; em que ponto do mapa fica o sucesso tão almejado? O mapa, na verdade, não existe, e a bailarina percebe que precisará escrever seu próprio mapa, se desejar continuar.

9) Desânimo com o que já sabe - Acontece ao perceber que faz sempre as mesmas coisas, os mesmos movimentos, e dança sempre com as mesmas músicas. Surge a sensação de que parou no tempo. Já não se contenta mais com o pouco que desenvolveu e entra em depressão com a dança. Em muitos casos, acaba realizando suas apresentações meramente para angariar recursos financeiros; é uma fase perigosa, pois a tendência aqui é "criar" formas de chamar a atenção para a dança, coisas que ninguém nunca fez e que, eventualmente, podem ser um grande chamariz para atrair as pessoas ou a mídia. Um desrespeito à cultura e à arte. É uma fase de procurar atalhos.

10) Estacionar com o aprendizado (4 anos) - Além do tédio de ter que se apresentar sempre com as mesmas músicas, as mesmas roupas (pois o ânimo e a criatividade parecem que foram embora para sempre), agora parece que já não existem fontes confiáveis e conhecimentos para adquirir, e o jeito será manter a dança como fonte de renda financeira, por mais pesado que pareça este fardo; e aparece a preocupação "tenho que aumentar meu cachê... afinal já estou há quatro anos trabalhando como profissional!".

11) Indecisão sobre a dança e seus propósitos pessoais - A dúvida começa a pairar. Foi realmente um acerto ter escolhido esta estrada? Acredita que já aprendeu tudo o que podia. E mesmo assim o questionamento "ser uma estrela" ou "ser uma farsa" tem um grande impacto emocional.

12) Decisão de procurar novas fontes (5 anos) - Se conseguir superar a fase anterior, inicia-se um novo horizonte, com idéias, fluxos de criatividade e vibrações de possibilidades que antes pareciam obscuras.

13) Necessidade de reconhecimento - Começa a acreditar que ninguém, neste período todo de carreira, reconheceu seu valor e tudo o que aprendeu durante anos. O mundo não a compreendeu e não reconhece o talento visível que é.
14) Amadurecimento e respeito pela arte (10 anos) - É o momento em que se atinge o primeiro platô de sabedoria. Percebe que ainda não aprendeu absolutamente nada do que existe neste manancial de cultura e começa a respeitar mais seu corpo e seu aprendizado. Percebe que a estrada é mais longa do que imaginava e agora a incorpora para sempre. Já faz parte do seu sangue conviver com o aprendizado da dança. A humildade começa a aparecer e fica difícil a convivência com as iniciantes que se encontram na fase do desequilíbrio com o ego.

15) Procura incessante por novas fontes e maneiras de dançar - O prazer agora, mais do que nunca, está na descoberta do que durante tantos anos esteve oculto: o conhecimento. Encontra as respostas para muitas atitudes de antes e com tudo que toma contato percebe um sentido melhor, pois já teve oportunidade de sentir e compartilhar pessoalmente no passado.

16) Equilíbrio artístico e definição de métodos de ensino - Já não faz tanta diferença como os outros pensam ou como o mercado reage às suas investidas. Desenvolve seu trabalho procurando sempre ferramentas para aprimorar seus métodos para ensinar, passar a frente tudo o que aprendeu. O aprendizado e o aperfeiçoamento agora importam demais para si.

17) Especialização de danças e investimento na imagem (15 anos) - Começam a fazer parte do currículo danças folclóricas dos países árabes, mediterrâneo, sempre embasadas em um amplo conhecimento em cada assunto. Seu nome começa a ganhar destaque no mercado da dança. Cresce a credibilidade e desenvolve um trabalho sério. Surgem os workshops.

18) Ensino do que aprendeu na carreira - Agora o mais importante é a alavancagem de maior conhecimento possível. Esta passa a ser a fonte de seu prazer. Sua dança só enriquece se descobre novas fontes de conhecimento; e delas sempre se utiliza para o aperfeiçoamento de movimentos e o ensino.

19) Plenitude na dança e fonte de pesquisas (20 anos) - O prazer artístico está alicerçado em conhecimento e saber; realiza com o corpo o que desejar e, graças aos anos de pesquisas empreendidas durante a existência, tudo tem coerência e os pontos de estudo parecem alinhavados.

20) Dúvidas sobre quando parar de dançar - É um momento delicado na carreira de toda bailarina e de qualquer artista. Relutância em acreditar que suas apresentações iniciam uma fase descendente em se tratando de tempo; super-valorização do momento presente. O tempo passa para todos.

21) Nostalgia e respeito público (mais de 25 anos) - Seu nome acaba sendo respeitado e admirado por todas aquelas que fazem parte do meio. As lembranças pessoais parecem recentes... Se conseguiu construir uma carreira íntegra, acaba tornando-se uma "lenda viva" na arte. Torna-se fonte de consultas permanente e admira-se com os novos talentos que despontam. No fundo, lamenta que todas tenham que passar por cada uma dessas fases, se quiserem chegar onde chegou. Umas se perderão no caminho, outras florescerão. Afinal, a vida sempre foi um turbilhão de desafios.

Evidentemente, o tempo de dança varia de mulher para mulher e da mesma forma as fases podem ter períodos de continuidade diferentes. Um fator interessante e também muito importante é que tendo conhecimento de que essas fases existem pode-se diminuir sua longevidade e atenuar muitos dos aspectos negativos, principalmente das fases iniciais.

Faz parte da carreira de toda bailarina conviver com essas fases: elas determinam seu desenvolvimento e crescimento. Nada fácil por sinal.

Esta é minha visão do mundo da dança do ventre no Brasil, depois de conviver desde 1983, diariamente com essa arte.

Jorge Sabongi - Agosto 2000
(esta matéria foi escrita e publicada na Revista Khan el Khalili No. 2)





22 de outubro de 2010

Workshop com Carla Cecílio

"Os quatros elementos na dança"
TERRA-FOGO-AR-ÁGUA

Dias 06 e 27 de novembro
04 e 11 de dezembro às 15h00 ás 16:30
Além do trabalho com os chacras, temos que conhecer a importância dos quatro elementos da natureza (terra, águas, fogo, ar) que fazem parte de nossa vida, e o quanto somos influenciados por suas energias, que precisam estar em equilíbrio em nosso corpo. Tanto a carência como o excesso dos elementos com os quais nós não estamos em contato consciente, dificultam nossos relacionamentos e o fluir das energias, em várias áreas de nossa vida. Muito se pode aprender a respeito de uma pessoa simplesmente pela análise marcante dos elementos.

Conheça cada um dos elementos e influência deles na dança!!

3 de outubro de 2010

Horários e Instrumentos para o Segundo Semestre de 2010 - Início dia 01 de Julho

Básico
9:00 às 10:00 hs. (3ª e 5ª) = Carla - Sala Cleópatra
14:00 às 15:00 hs. (3ª e 5ª) = Aline - Sala Faraó
15:00 às 16:00 hs. ( 3ª e 5ª) = Aline - Sala Faraó
17:00 às 18:00 hs. (2ª e 4ª) = Aline - Sala Cleópatra
18:00 às 19:00 hs. (2ª e 4ª) = Aline - Sala Cleópatra e Faraó 1
9:00 às 20:00 hs. ( 3ª e 5ª) = Aline - Sala Faraó
20:00 às 21:00 hs. (3ª e 5ª) = Vanessa - Sala Faraó
15:00 às 16:30 hs. ( Sábado) = Vanessa - Sala Cleópatra
Intermediário
14:00 às 15:00 hs. (3ª e 5ª) Snujes (Moderno) = Carla Cecílio - Sala Cleópatra
15:00 às 16:00 hs. ( 3ª e 5ª) Leque (Tribal) = Vanessa - Sala Cleópatra
17:00 às 18:00 hs. (3ª e 5ª) Abaya (Khallege)= Carla Cecílio - Sala Cleópatra
18:00 às 19:00 hs. (3ª e 5ª) Véu de Seda (Clássico) = Carla Cecílio - Sala Cleópatra
19:00 às 20:00 hs. ( 3ª e 5ª) Espada (Moderno e Baladi) = Carla Cecílio - Sala Cleóp.
20:00 às 21:00 hs. (3ª e 5ª) Véu Wings (Moderno e Percussão) = Carla Cecílio - Sala Cleóp.
13:30 às 14:30 hs. ( Sábado) Daft e Bastão (Saíde) = Mariane - Sala CleópatraBaby ( Crianças menores de 11 anos)
09:00 às 10:00 hs. (3ª e 5ª) Básico = Aline - Sala Faraó
18:00 às 19:00 hs. (2ª e 6ª) Básico = Ananda - Sala Faraó
18:00 às 19:00 hs. (3ª e 5ª) Intermediário (Percussão c/ Daft) = Mônica - Sala Faraó
Alongamento
16:00 às 17:00 hs. (6ª) = Chiquinho - Sala Cleópatra
18:00 às 19:00 hs. (6ª) = Chiquinho - Sala Cleópatra
14:30 às 15:00 hs. (Sábado) = Vanessa - Sala Cleópatra
Profissional
18:00 às 21:00 hs. (4ª) = Carla Cecílio - Sala Cleópatra
Dabik Masculino
19:00 às 20:00 hs. (2ª e 4ª) Adulto = Daniel - Sala Faraó
Dabik de Casais
20:00 às 21:00 hs. (4ª) Adulto = Carla e Daniel - Sala Cleópatra

1 de outubro de 2010

“Mistérios da Alma”

O sentido de nossa vida é desenvolver a autoconsciência, que significa conhecer e aceitar a nós mesmo como realmente somos: seres capazes de adquirir o autoconhecimento, a responsabilidade por si mesmo, a auto expressão, o amor por si mesmo, a auto estima, o auto respeito e a percepção de si mesmo, aspectos estes que são imprescindíveis para todos que anseiam trilhar os caminhos enigmáticos da alma humana.

No incomensurável palco da vida, inúmeros serão os caminhos para que haja o despertar de nossa verdadeira essência mas, apenas um efetivamente nos levará a conhecer a essência primordial de nós mesmos; apenas um, nos colocará frente a frente com quem realmente somos, e será percorrendo o que chamamos de mistérios da alma, é que nos tornaremos mestres de nós mesmos e autores de nossa história.

E o tempo que levamos nesta jornada... é irrelevante!! O que importa é como nós enfrentamos as situações que surgem em nossa vida e se usamos essas experiências para enriquecer e expandir a consciência de nossa alma.

No âmago de nosso ser, somos divididos pela dualidade de sentimentos inatos a natureza humana: amor e ódio, alegria e tristeza, coragem e covardia, orgulho e humildade, força e fragilidade, glória ou fracasso, vida ou morte. Somos um emaranhado de sentimentos advindos de nossas próprias vivências, mas a cada instante que nos conhecemos, ninguém nos fará sentir nada, além daquilo que desejamos, pois no fim, consciente ou inconscientemente, a decisão é nossa!

XXI Espetáculo da Escola de Dança Carla Cecílio, apresentação no dia 02 de outubro às 19h30, com a participação de Ju Marconato, no Colégio Nossa Senhora, bairro Fundinho; e 06 e 24 de outubro, às 19h00 no Teatro Rondon Pacheco, apresentação beneficiente!

E no domingo, dia 03 de outubro 2 Workshops com Ju Marconato "